Não é nada fácil estar acima do peso, estamos sempre em busca fórmulas mágicas para emagrecer, mas parece que elas ainda não existem....rs.....Sabemos que precisamos cuidar melhor da alimentação, praticar atividades físicas e buscar orientação de um profissional especializado para garantir uma boa saúde.
O que é Dieta?
Dieta, no
seu sentido literal, é o conjunto de hábitos alimentares de um indivíduo. Na
maioria das vezes, no entanto, o termo se refere à seleção de comida por razões
médicas, culturais, religiosas ou estéticas, com objetivos variados: prevenção
de alergias, perda ou ganho de peso, diminuição dos níveis de colesterol e
triglicérides, desintoxicação do organismo, combate à hipertensão arterial,
redução da glicose ou ácido úrico no sangue, entre outros.
Embora
grande parte das pessoas se submeta ao regime (como também é chamado) com
objetivos estéticos, muitos são realizados como tratamento preventivo ou
corretivo, quando o organismo está desequilibrado – podendo, inclusive, abarcar
casos de sobrepeso, em que a saúde da pessoa também está em jogo. A eliminação
de certos alimentos no cardápio é acompanhada pela substituição por comidas com
valores nutritivos mais adequados.
Uma dieta
alimentar equilibrada incorpora diferentes grupos de alimentos – gorduras,
óleos, açúcares, lacticínios, carnes, ovos, peixes, grãos, nozes, vegetais,
frutas, cereais, pães, arroz e massas – que fornecem ao organismo todas as
proteínas, vitaminas, minerais, hidratos de carbono e fibras indispensáveis ao
organismo. A quantidade que cada grupo de alimentos deve ser consumido depende
da idade, sexo e condição de saúde do indivíduo.
Dietas:
Tipos de Dieta
Os
programas alimentares mais conhecidos podem ser divididos em:
Dietas de
desintoxicação têm como
objetivo eliminar toxinas do corpo: ao limpar o cólon, podem melhorar o sistema
circulatório, reforçar o papel do fígado no processo de eliminação de excretas
ou direcioná-las a outros órgãos específicos do corpo. O programa alimentar
pode incluir ervas e suplementos. Especialistas neste tipo de dieta recomendam
que os pacientes se submetam a ela no máximo três vezes por ano. Entretanto,
não há comprovações científicas de como elas atuam no organismo.
Dietas de
restrição ao
glúten são indicadas apenas para pacientes de doença celíaca – condição na qual
o glúten provoca uma reação imunológica anormal no corpo. Os potenciais
benefícios da restrição ao glúten em crianças com autismo ainda são motivo de
discussões no meio científico. Dietas de restrição ao açúcar e carboidratos com
alto índice glicêmico são dirigidas a diabéticos e pré-diabéticos, que devem
reduzir os níveis de açúcar no sangue. Dietas com restrição de lactose ou de alimentos
específicos como o amendoim ou frutos do mar previnem reações em indivíduos que
apresentam alergias específicas.
Dietas de
combinação partem
do princípio de que o que importa não é a qualidade, nem a quantidade. É a
combinação certa de alimentos que evita que toxinas sejam liberadas por meio
dos processos fermentativos. Assim, comidas ácidas não devem se misturar a
carboidratos durante a digestão. Dietas macrobióticas incorporam princípios
ayurvédicos de combinação de alimentos, baseando-se nas propriedades do yin e
yang. De acordo com seus idealizadores, o ideal é que a pessoa abandone
gradativamente o consumo de carnes e opte por cereais integrais, legumes e
outros produtos cultivados localmente.
Dietas
ortomoleculares
pretendem restaurar o equilíbrio bioquímico do organismo pela ingestão correta
dos alimentos, com todos os nutrientes. Incluem a substituição de produtos
industrializados por frescos, alimentos proteicos com baixo teor de gordura e
proibição da carne vermelha e gema de ovo. A última refeição do dia não pode
incluir carboidratos simples. Pode recomendar o uso de suplementos de vitaminas
e minerais.
Dietas do
tipo sanguíneo partem
do princípio de que o tipo sanguíneo pode indicar como um organismo está
preparado em relação à alimentação. Desta forma, quem tem sangue O digere carne
vermelha com mais facilidade. Pessoas com sangue A devem focar o consumo de
peixes, vegetais, cereais e frutas, pois o organismo é mais sensível.
Indivíduos do grupo B toleram bem laticínios, ao passo que os AB aceitam bem
ingredientes variados. Os programas de dieta são montados colocando
pequenas quantidades dos grupos de alimentos que não são “bem-aceitos” pelo
corpo. A ideia não é proibir, mas evitar.
Dietas
vegetarianas têm a
carne, especialmente a vermelha, como alimento proibido. Podem ser divididas
basicamente em três: as que incluem alimentos derivados de animais, como ovos,
leite e laticínios; as que incluem carnes brancas e os derivados de animais, e
as que rejeitam todos os tipos de carne e derivados.
Dietas
mediterrâneas dão
ênfase ao consumo de azeite de oliva, inspiradas na comida típica de alguns
países como Grécia, Espanha e Portugal. Muitos vegetais, legumes, temperos e
ervas, sementes, peixes, frutos do mar e vinho formam o cardápio. A ingestão
moderada de gorduras, principalmente as saturadas, associadas ao ômega 3, ômega
6 e vitaminas é comprovadamente uma forma de reduzir significativamente o risco
de doenças cardiovasculares e até o Alzheimer.
Dietas
das proteínas, como a
famosa “Dieta do Dr, Atkins”, restringe o consumo de carboidratos de forma
drástica: nem mesmo a ingestão de derivados é aceita nas primeiras semanas do
programa. Embora seja uma maneira rápida de perder peso, não leva em
consideração a qualidade ou a quantidade do que é consumido. A Dieta de South
Beach, por sua vez, contempla todos os grupos alimentares tendo em vista a
redução do colesterol ruim e do triglicérides, dando ênfase ao consumo de
proteínas e alimentos integrais e evitando massas, doces e frituras.
Dietas
dos pontos se
baseiam no incentivo, com base no programa adotado pela organização Vigilantes do Peso: uma pessoa segue uma tabela com os tipos
de alimentos e deve consumir apenas a cota estipulada para aquele dia, de
acordo com suas características físicas (altura, idade, sexo e prática de
exercícios). Cada ponto corresponde a aproximadamente 3,5 calorias. Entretanto,
é preciso cuidar para que o programa não leve a uma alimentação desbalanceada.
Curiosidades
Para
emagrecer, muitas pessoas se distanciam de alimentos naturais que consideram
“gordurosos” ou “oleosos” demais. Mas isso, indicam estudos, é uma má ideia. As
nozes, por exemplo, preparam o corpo para lidar com o estresse, reduzem a
pressão e o colesterol, fortalecem o sistema imunológico (inclusive contra o
câncer), músculos e ossos, suavizando os efeitos da menopausa também. O abacate
previne e reduz colesterol e triglicérides, beneficia articulações e evita
doenças degenerativas, autoimunes e alergias.
Dietas
ricas em proteínas podem ser prejudiciais para mulheres que já entraram na
menopausa. De acordo com uma pesquisa norte-americana, este tipo de programa
alimentar pode estar associado ao aumento da perda da densidade óssea –
justamente em um período favorável ao surgimento da osteoporose. Além disso, o
consumo exagerado de metionina (encontrado em carnes vermelhas, peixes e ovos,
por exemplo) pode aumentar o risco para o Alzheimer.
Se o
intuito é emagrecer, nada melhor do que a combinação de uma alimentação
balanceada e exercícios físicos regulares. Quando uma pessoa começa um regime,
o organismo aciona um mecanismo de compensação: quanto menos você come, menor o
seu metabolismo. Isso significa que fechar a boca, apenas, pode não fazer
diferença significativa na balança. É necessário induzir as células do seu
corpo a trabalharem mais, aumentando a circulação e a oxigenação do sangue.